quarta-feira, janeiro 17, 2007

Buda e o Desejo.

Até hoje eu encontro pessoas na rua, no trabalho, no supermercado que me olham e dizem: “te vi no Jô Soares”. Pela primeira vez, hoje, um me falou: “jogue, mas fale!” A princípio, não tinha idéia do que ele estava falando. Percebendo a minha cara de confuso, esclareceu: me viu naquele programa da Play TV.

Quero voltar aos palcos! O Txotxa já está totalmente recuperado, o Clemente vive mandando e-mail perguntando quando será o próximo, o Philippe já está entediado de ficar em Brasília. No entanto, propostas de shows vêm e não são finalizados, outros são, mas depois são adiados. Isso me deixa muito ansioso!

Tem coisas rolando nos bastidores que virão à luz no futuro próximo. Dizem respeito ao DVD da Plebe, para o qual o Ivan está dedicando o seu tempo. Buda já dizia: quem não deseja, não se decepciona. André X diz: a vida é dura para quem é mole! O jeito é ir atrás e colher no futuro. Eu desejo e quero e a Plebe vai chegar lá! Com a ajuda de vocês, claro.

10 comentários:

Anônimo disse...

Sobre carnaval: O governo do DF, que prometeu não gastar no primeiro mês do ano, já investiu um milhão de reais pro carnaval daqui. É pior do que erradicar a nossa diversidade cultural. Ainda mais com aquela m* de Ceilambódromo. Coisa forçada demais.

Mas o pior que acho é que o brasileiro em geral se acostumou em emancipar a dor com festa. Como diz 1 amigo meu, "parece com o filme do Gladiador; que comecem os jogos!". Os problemas podem ser muitos, mas é só dar o que eles querem que aceitam tudo pacivamente.

André, a Plebe pode fazer como banda que tá começando e sair procurando lugar pra tocar? Voltar aos velhos tempos? Aliás, banda que tem produtora pode fazer isso, ser "independente"?

E essa chuva tá de molhar!!!

Anônimo disse...

cara, se está ruim pra rolar show de vcs, imagina pra banda nova. aqui no rio, agora só existe um formato de show para bandas novas: concurso de bandas. aí não dá, né? uma certa mentalidade retrógrada impera nesse tipo de evento. estou a fim de bolar uns happenings nas ocasiões em que me der na telha de ir em algum evento do tipo. o que acham?

Anônimo disse...

"happenings" foi lindo!

Daniel Farinha disse...

Farinha diz: "O difícil não é fácil".

Daniel - Plebe na pele

Anônimo disse...

Fala, X.
Andei meio sumido, sem enviar comentários. Estava de férias, mas continuei ouvindo o "R". Falando no Jô, mais uma vez a Plebe foi injustiçada. Apenas um bloco de entrevista para uma banda com o histórico da plebe; e dois blocos para um milico contando "causos" poiciais do interior.
Bacana o projeto do DVD. Boa sorte, saúde e sucesso pra vocês. 2007 tá prometendo.

Um abraço, victoRude!!!

Anônimo disse...

farinha, vai assoar o nariz! Otário!

Anônimo disse...

Sendo mais preciso, o Buda dizia que "o desejo era a causa do sofrimento" (mais ou menos o que voce escreveu).

Acredito que o budismo é uma faca de dois gumes. Isso que o Buda disse é verdade, mas, por outro lado, cria a conformidade das vacas de presépio e cornos mansos. Para os antigos governantes asiaticos. o budismo era ótimo, por isso essa religião cresceu na Asia.

Contudo, pelo menos o budismo é uma religião mais pacifica. Ela tem tambem um fundo de verdade, mas isso tem que ser muito bem interpretado, pois senão a pessoa vira uma presa facil.

O certo mesmo é se conformar quando não se tem mais jeito. Antes disso, o sujeito tem que lutar até a morte. Isso que é aceitar o destino.

Quanto ao DVD da Plebe, que tal um desenho animado maluco, montado em cima de um filme normal, tipo Heavy metal e/ou Scanner Darkly?

Isso é legal porque tira aquela coisa de culto da personalidade, aquela onda de celebridade fazendo pose... Sendo um desenho, a pessoa vira um personagem ficticio, desvinculado da vida real. No desenho, a imagem de voces ficaria mais impessoal, universal, sobrenatural e interessante. Efeitos especiais ficariam mais baratos tambem.

Anônimo disse...

Continuação,

Num desenho voce poderia voar, poderia tocar um mega moog jurassico, apertar a mão do Phill Lynott (sem precisar usar o porteiro como dublê) e muito mais!!

Pense nisso.

Anônimo disse...

Marcus,

Um jeito legal de banda nova começar é tocando na rua, em bares festas e lugares onde esteja o seu publico.

Nos primordios de Brasilia, muitas bandas surgiram no "prejeto" cabeças, que na verdade eram shows improvisados, com equipamento merda Gianinni, no meio do gramado de uma superquadra (na rua).

Teve uma banda, os "Capacetes do Céu", que tocava, para os amigos, no gramado que ficava na frente do prédio onde eles moravam. O evento era muito legal, juntava a molecada das redondezas...

Tambem, os antigos shows da Colina, da Arena da UnB. Aquilo era a molecada que juntava os amplificadores de merda no meio da UnB e ficava a noite toda tocando de graça, para os amigos.

Agora, se a banda nova quiser sair ganhando grana em mega evento, fazendo show contratado com hotel, avião e o caralho, aí fica dificil.

Anônimo disse...

Farinha,

Sem querer ofender nem atacar, apenas comentando, eu diria que a frase "o dificil não é facil" é um ótimo exemplo para se definir uma redundância.

As falácias já são muito mais sofisticadas que as redundâncias. Mas isso já é outra estória.