sexta-feira, outubro 02, 2009

De Volta ao Brasil!


Depois de Amsterdã, fiquei sem acesso barato à internet, impossibilitando as postagens. Parece que no final do mês faremos os primeiros shows pós-gravação de DVD. Um será em SP, no Clash, outro no Gama e um terceiro ainda a confirmar. Mais detalhes assim que eu souber mais.

Quanto à discussão de que devemos buscar nossas próprias soluções e não copiar as de fora, discordo totalmente. Acho que a gente aprende muito com as experiências dos outros. Tem um termo em inglês que é "leapfrog", traduzido literalmente como pular carniça, sabe, aquele jogo de criança. Quando usado na absorção de conhecimento alheio, significa usar a informação e dar um pulo a mais, indo mais longe. É isso que espero.

O Brasil sempre vem com essa desculpa nacionalista de querer solucionar seus problemas de forma única. Lembro-me do desenvolvimento de nossa indústria de TI, que se fechou do resto do mundo e não produziu nada de bom. Foi só com a abertura econômica que eles começaram a ter competitividade e competência.

Vejam um exemplo bom de Berlin. Essa bicicleta aí da foto tem iguais por todo canto da cidade. Você cadastra seu celular na empresa e quando quer usar uma, basta mandar uma mensagem, que eles te devolvem a senha. Você daí destrava a bici, usa quanto quiser e deixa em qualquer lugar. Todas tem um GPS que permite controle de onde estão.

Antes que alguém reclame, Berlim é maior que Brasília, tem mais gente e tem várias formas de transporte público de qualidade. Comparo com Brasília, pois a parte ex-soviética é muito parecida. Metrô, bonde, trem, ônibus e SBahn. Você decide. Ou pega uma bicicleta!

10 comentários:

Markão disse...

E ai André, beleza meu velho, seja bem vindo. Meu rei, tô com um problema de informação, o show do Gama vai rolar em que data? No Myspace do Clemente ta dizendo dia 25, se for essa data vai rolar curtir pois tenho que da um pulo em BSB dia 22 e consigo da uma esticada. Valeu, gde abraço!

João disse...

se teve um cara aqui em bsb com a manha de montar uma biblioteca em cada parada de onibus, como nao pode ter uma empresa que tenha os procedimentos para popularizar a bicicleta no sistema de senha-celular?

Pamela disse...

No Rio tem uma empresa que aluga bicicleta, mas por enquanto só tem estações em Copa.
http://www.mobilicidade.com.br/
Acho o sistema meio confuso ainda, do jeito que está, e tô esperando que ofereçam mais formas de pagamento, que tenha estações em outros bairros. Afinal, não dá pra ir muito longe sabendo que tem que voltar pra Copa pra devolver = (

Anônimo disse...

Concordo c/ o X. Devemos copiar os europeus, começando pela educação e controle politico.

O problema é que o povo brasileiro é, em sua grande maioria, feito de gente totalmente ignorante. É uma massa de manobra explorada por uma corja politica altamente bandida e asquerosa. Nossas politicas são feitas p/ os lobistas, aqueles que bancam as campanhas imundas da quadrilha que nos representa. Por isso pagamos impostos suecos e temos serviços africanos.

Assim, o nosso pais se desenvolve de acordo c/ os interesses de uma politica favelizadora. São representantes dos latifundiários predadores, industria automobilistica e empresários pilantras. Devastam o meio ambiente, poluem a vontade e fazem esse contribuinte otário de gato e sapato.

O transporte publico de Brasilia é uma bosta porque aqui existe um monopolio de concessões pilantras, de Canhedos e Nenês Constantinos, que exploram esse mercado cativo desde a fundação da cidade, oferecendo um serviço caro e de pessima qualidade.

Anônimo disse...

Diz aí X?!?!?!
Bem vindo ao mundo real (corrupção, falta de opção, falta de educação, copa 2014, rio 2016, arruda, sarney e tudo que nos faz amar esse lugar).

Sobre os posts anteriores:
Pq o Bernardo não tocou com Escola?

É verdade que o fato do Escola não ter vingado ele abandonou tudo relacionado a musica?

Encontrou com Tavo Ouro Preto na Holanda?

Anônimo disse...

O Bernardo mergulhou num outro mundo, muito mais sério e importante. O cara tem compromissos e pesquisas p/ fazer, não pode mudar o foco de tudo p/ aturar ensaio e show.

Talvez, para ele, regredir nesse negócio de banda de rock seria um tremendo atraso de vida, tanto financeiro quanto profissional. O tempo é curto.

Além disso, me parece que o Bernardo acredita que rock n' roll é coisa de jovem. Se recusa a ser roqueiro depois dos 40. Fi isso que ele falou no jornal. Opinião é opinião.

Só mesmo o X, que é "tarado", consegue conciliar o rock n' roll c/ a vida real. Para manter a Plebe viva, deve se sacrificar bastante. Não é todo mundo que tem essa fissura.

Enfim, vamos cair na real. Banda de rock não é só luzes e cores. Não é só aquela fantasia de aparencias na midia. Existe um lado cansativo que come muito tempo e energia. É uma profissão instável e incerta, sendo que o leite das crianças está sempre em primeiro lugar.

Já o Phillipe vive disso. Apostou todas a fichas nessa na música. Ainda assim, não é só da Plebe que ele vive. Trabalha c/ estudio. Grava e produz outras bandas.

E o X está certo em curtir uma excelente viagem c/ a filha, em vez de ficar agradando o publico no porão do rock. Tenho certeza que esses bons momentos c/ a filha são bem mais valiosos. Tem horas que é preciso ligar o foda-se.

Paulo Henrique disse...

Na UnB já há um projeto de bicicletas públicas, uma espécie de protótipo pra botar em prática na cidade caso dê certo. O problema é que Brasília não tem ciclovias.

Gilberto Castro disse...

"Na UnB já há um projeto de bicicletas públicas, uma espécie de protótipo pra botar em prática na cidade caso dê certo."

Paulo Henrique,

DEMOROU!!! A UnB, c/ aquele campus enorme no meio do cerrado, onde, entre uma classe e outra, se anda quilometro sob sol e chuva, ali uma bicicletinha serveria bem. Assim fica bom de descer até o C.O.

"O problema é que Brasília não tem ciclovias."

Eu tenho uma idéia de reforma que resolveria o trafego e criaria uma otima ciclovia indo da 116/216 sul até a 116/216 norte:
No lugar de haver quatro eixinhos estreitos, engarrafados e cheios de onibus, criam-se dois eixões de mão unica, um que vai e outro que vem.
Basta juntar os dois eixinhos de cima e os dois de baixo, sacrificando os pequenos e inuteis gramadinhos centrais, entre esses eixinhos. Assim, juntos teriamos 2 eixões de 5 pistas cada.
Junto a isso, as comerciais seriam todas de mão unica tambem, uma subindo e outra descendo. Teriamos 4 pistas p/ cada comercial.
O estacionamento então passaria p/ a parte detrás, sem derrubar as arvores, com mais vagas, sendo pago ou gratis p/ quem consumir. Isso obrigaria as lojas a rever os puxadinhos escrotos que avançam sobre a grama e area publica.
E na parte junto a rua, que passaria a ser os fundos das lojas, os comerciantes ganhariam, onde hoje é a calçada, uma boa area de expanssão delimitada pela mureta da pista. Uma passagem subterranea ou passarela acabaria com o semaforo.
Com isso, as tesourinhas, as que ficam do lado das quadras, poderiam ser removidas. Bastariam duas tesouras p/ ligar o novo mega eixo c/ a nova comercial.
Sem haver essas duas tesourinhas e entradas, as que ficam no lado das quadras 100 e 200, com uma pequena reforma de alargamento e expansão dos viadutos sobre os tobogãs, haveriam duas grandes pistas p/ pessoas e bicicleta. Iriam, sem cruzamento, da 116/216 norte `a 116/216 sul.
Os onibus, que hoje trafegam nos eixinhos, passariam p/ o eixão, tendo as parada junto as passagens subterraneas.
Claro que essa mudança afetaria a cidade inteira. Seriam necessários novos tuneis e viadutos na saida sul. A W3 tambem teria que ser melhorada com tuneis e viadutos para eliminar cruzamentos e semaforos, para ser adaptada ao tal bonde VLT.
Tambem, na W1 e L1, com as comerciais em mão única, haveriam pequenos viadutos, com as curvas de Niemeyer, substituindo os balões, fazendo com que os carros não precisassem parar na rotatória.
A W2 teria varios sentidos diferentes, de acordo com a direção da mão unica de cada comercial, das quadras 300, p/ criar um maneira de circular em volta das quadras.

Gilberto Castro disse...

O maior problma desse plano de reforma seriam as entradas do cine Brasilia, Cine Centro SF, Karim, McDonald e etc, tambem outras coisas nas 200. A entrada dessas comercias teria que mudar p/ a W1 ou passando por dentro das quadras.
Fazer tesouras com tuneis, como nas comercias, isso criaria cruzamentos cruzamentos na ciclovia.

Kalyus disse...

Pois é meu caro X, as idéias até aparecem por estas bandas Tupiniquins, mas acabam esbarrando na ganância de nosso estado.
Veja o exemplo aqui do RJ, teremos olimpiadas em 2016 e a espectativa por melhorias é enorme entre nós cariocas. Mas será que tais melhorias (o tal legado) chegarão a todos os cariocas ?